Prova de 30km de corrida!

Esse final de semana (16), aconteceu na praia da Pinheira e da Guarda do Embaú, uma prova de corrida de 30km entre trilhas e praias! A prova teve um visual lindo da costa e do mar, além de corrermos muito por várias prais. Foi um dia sensacional onde tudo ocorreu bem, e eu pude correr bem do início ao fim da competição! Consegui completar os 28km (meu gps) em 2h19min. Essa prova me deu motivação e confiança para o Iron Man 2014. Vamos com tudo agora..!!

20140216-220902.jpg

20140216-220917.jpg

20140216-220932.jpg

20140216-220944.jpg

Viagem à Patagonia e Tierra del fuego

Viajar para a Patagonia e o Ushuaia era algo que já estava anotado há um bom tempo, mas só agora tive coragem para encarar tudo isso. Sempre ouvia todos dizerem sobre esses lugares, mas nunca havia realmente lido para poder viajar. Vou tentar descrever a logística e alguns fatos dessa viagem magnífica, apesar de nunca conseguir demonstrar o que se sente em lugares como estes. Esse negócio de “energia” pode parecer puro esoterismo, mas para mim não foi. Passei dias incríveis nesses lugares, e a paz que se sente é algo fantástico.
Dia 18 de dezembro de 2013, foi quando parti para a cidade de Ushuaia, no extremo sul da Argentina. Vôo era de Florianopolis a Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Buenos Aires. Tive que trocar do aeroporto Ezeiza para Aeroparque. Fiz esse translado com a Tienda Lion. Peguei o voo do Aeroparque até Ushuaia as 5:30 da manha do dia 19 de dezembro.
Cheguei em Ushuaia as 9:00 da manhã e fui para o Hostel Antarctica, junto com o Thiago e Pedro, dois brasileiros gente finíssimas que conheci no aeroporto de Buenos Aires e que me acompanharam durante toda minha viagem. Na chegada ao hostel, brindamos com uma cerveja bem gelada, e logo depois fomos almoçar e caminhar pela cidade. No mesmo dia fomos caminhar pelo Glaciar Martial, que fica uns 20min de taxi desde o centro da cidade. O lugar é muito bonito, e tem uma vista de toda a cidade e a baía, e, apesar de não podermos ir até o topo da montanha por falta de equipamentos adequados, pode-se caminhar pelo gelo e realizar algumas trilhas variantes dentro do “Glaciar”.
No dia seguinte, (20), fomos visitar o canal de Beagle num veleiro. O passeio durou cerva de 2 horas, e podemos avistar uma ilha com muitos leões marinho e aves, além do Farol do Fim do mundo, que não é no fim do mundo, hehe. A noite fui visitar rapidamente o presídio do qual a cidade começou a surgir, eis que a mão de obra necessária para manter o mesmo, além dos familiares dos detentos, deram início a uma cidade nas redondezas desse presídio, que hoje se chama Ushuaia. No dia seguinte, (21), fomos ao Parque Nacional de Tierra del Fuego. O traslado da cidade até o parque é feito por micro ônibus, ao preço de cerca de 50 reais, ou, 150 pesos. Fizemos muitas trilhas pelo parque, uma mais linda que a outra. A que mais gostei foi a Senda Costera. Achei que nessa trilha a mescla entre montanha, lago, gelo e verde, torna a trilha especial e impressiona muito. Acabamos o dia esgotados.
Dia 22, fomos fazer um passeio de 4×4 pelo lago Fagnano e Escondido. Um passeio que dura cerca de 6 horas, com direito a um almoço tipo “Parillada” (carne). Eu almocei batata e pao assado com queijo, delícia!!
Dia 23 as 5 da manhã pegamos onibus para El Calafate, com troca de onibus e saída da Argentina por Río Grande.
Cruzamos o Canal de Magalhães com um mar agitado que chegou a dar medo. Em Rio Gallegos chegamos as 18h, e decidimos optar por ficar na cidade e ir para Punta Arenas, no Chile, ao invés de Calafate direto, assim, compramos passagem de onibus para Punta Arenas com saida de Rio Gallegos as 8:45 da manhã. Nos restou achar um lugar pra ficar na cidade até a manhã seguinte. Por recomendaçao de um funcionario do terminal rodoviário fomos para uma pousada chamada Elcira. O lugar é uma casa grande onde uma senhora decidiu alugar os quartos pra hospedes passageiros. Lugar bom, bonito e barato. Depois de uma volta no centro e uma pizza comprada pra comer na pousada, fomos dormir cedo.
Dia 24, saímos para pegar o onibus. O onibus da empresa Ghisoni surprendeu pela limpeza, organização e tratamento, alem de ser um veículo muito novo. Fica a dica!
Chegamos em Punta Arenas as 13h, depois de uma viagem super tranquila e confortável. Punta Arenas é uma cidade bacana, organizada e tem cara de ser boa pra viver. No local de chegada do onibus, compramos a passagem para Puerto Natales (100 pesos argentinos por causa do cambio). A minha com saída as 14:45 e do Thiago e do Pedro ás 15:00. Antes disso almoçamos num restaurante chamado Carioca. Salmão, arroz e purê de batata. Melhor almoço
desde que sai do Brasil por cerca de 55 reais, também por causa do câmbio, um pouco caro.
Cheguei no dia 24 em Puerto Natales as 18h aprx, viagem tranquila e ônibus da empresa Bus Sur muito bom. Puerto Natales é a cidade mais próxima para partirmos para o Parque Nacional Torres del Paine. Na parada de onibus, ja fui ver passagem de onibus para o parque. Na primeira empresa que fui pedir informaçao, o cara começou a explicar tudo e me ofertar passagens. A empresa se chamava Gomez Tur, e depois do cara aceitar reais, comprei as nossas passagens por 60 reais cada, cerca de 13mil pesos chilenos. O Thiago e Pedro chegaram uns 20 min depois de mim e fomos procurar um hostel. Achamos o hostel Circuito W, por cerca de 8 mil pesos, ou 37 reais apxm, pelo cambio de 210 pesos por 1 real que trocamos em Purto Natales quando chegamos.
Arrumamos nossas coisas na noite de natal para o dia seguinte as 7:30 partir para Torres del Paine. Como era noite de natal, tinha ceia no Hostel pelo preço de 18 mil pesos. Apesar de caro (70 reais apxt), aceitamos por comodidade e por estar quase tudo fechado por ser natal. A ceia foi bacana, pouca gente, e acho que quase todos eram familiares dos donos do hostel, além de uma familia de Chilenos. Comi pouco pois so tinha carne e uns pães com salmão, mesmo assim tinha vinho, pisco sour e ponche! Foi um natal diferente com pessoas diferentes, mas eu estava feliz.
Dia 26, acordamos cedinho pra pegar o bus para Torres del Paine. Como nao havia taxi por causa do Natal e estávamos em cima do horario, o dono do hostel nos levou até a parada de onibus. Acho que foi a sorte do dia.
Chegando em Torres del Paine, pagamos cerca de 18000 mil pesos para entrar no parque, assistimos um video explicativo, pegamos um mapa e partimos de onibus dentro do parque rumo ao Catamarã, que nos levaria ao 1º acampamento onde iniciaríamos o circuito W. Com chuva, chegamos no camping Paine Grande as 12:30, e fomos montar nossas barracas, mas antes pagamos 4.800 pesos para utilizar o local de camping. Comecou uma chuvinha chata e depois de montarmos tudo, comermos um pao com atum, fomos começar a trilha rumo ao Glaciar Grey. Cerca de 7 horas entre ida a vinda. Na ida pegamos muito vento e na volta muita chuva, deixando tudo encharcado, mas valeu muito pelo caminho e pelo glaciar, que eu nunca tinha visto de tão perto. É algo extraordinário! A unica coisa chata foi que na volta, ao chegar para fazer a janta na estrutura do alojamento, como estava chovendo muito, todo mundo se aglomerou la dentro e ficou impossivel de fazer qualquer comida ou estender a roupa. Depois de um tempo esperando, as coisas melhoraram e consegui comer macarrao com atum e fazer um varalzinho pra estender umas roupas secarem.
Dia 27, a ideia era sair de onde estávamos e ir para o acampamento Italiano, montar a barraca, deixar as coisas e fazer a trilha do “meio” do W (cerca de 8,5 h), ou trilha dos Franceses, mas depois de tanta chuva e por estar tudo molhado, decidimos seguir o conselho de um casal de brasileiros ( Wesley, Gisele e a filha e enteada Isabella) que tambem mudaram de planos e decidiram ir para o acampamento Las Torres, ficar por la, e no dia seguinte fazer Italianos e Franceses e voltar para Las Torres. A caminhada ia ser dura, cerca de 12 horas, mesmo assim valeu a pena a ideia pois pegamos um sol que secou nossas coisas, além de tomarmos uma boa ducha quente no acampamento Las Torres.
No dia seguinte bem cedinho, às 5h da manhã partimos para nossa caminhada. Conforme a trilha passava, a paisagem ficava mais linda. De um lado a montanha, as Torres, montanhas e gelo. De outro lado, um lago azul, verde, e muitas flores pelo caminho. Novamente é algo para não tentar explicar. 🙂
Caminhei cerca de 4 horas de ida, e decidi voltar sozinho. Quase chegando no fim da trilha, acabei me perdendo e indo em direção ao Acampamento Chileno, o que acresceu mais alguns kms na caminhada. Eu estava cansado e sem água, o que tornou as coisas difíceis no fim, mas deu tudo certo, hehe!
A parte final do circuito W, era a subida de onde estávamos, no acampamento Las Torres, até as Torres del Paine, e assim fechar todo o trajeto. O problema foi uma chuvarada que despencou na madrugada e fez com que eu desistisse de encarar essa parte final. Já havíamos pego chuva 2 dias, e mais chuva não era nada agradável no frio. Assim, decidimos voltar para Puerto Natales naquela manhã mesmo.
Em Puerto Natales, voltamos para o hostel onde havíamos deixado o restante de nossas mochilas, e no dia seguinte partimos de ônibus para El Calafate, na Argentina, onde chegamos ás 23:30.
Fomos para o hostel chamado Calafate Hostel. Um bom lugar, não fosse o fato de alguns hóspedes fazerem umas festas “particulares” no quarto ao lado, hehehe, mas tudo bem, eram férias, e relaxamos.
Em El Calafate visitamos o Glaciar Perito Moreno, que fica dentro do Parque Nacional Los Glaciares. Esse foi outro lugar incrível, onde a natureza mostra toda sua força e perfeição. Ver aquele bloco imenso de gelo azul, é emocionante.
Visitamos também o Bar de Gelo, que fica uns 20minutos de micro ônibus. Lugar divertido, frio demais (lógico, é de gelo), e é possível saborear uns drinks pelo preço de 30 pesos por uns 25 minutos lá dentro.
No dia dia 31 de dezembro, fomos jantar com uma brasileira, Erica, que conhecemos no no ushuaia e nos reencontramos em El Calafate. O restaurante chamava El Viejo, e pedi uma truta saborosa. Passamos a virada do ano no Hostel, junto com algumas pessoas que havíamos conhecido no dia. Foi simples mas alegre. As pessoas que estavam tinham uma energia boa, e o momento foi bacana. No dia 2 fomos para El Chalten. Eu fui e voltei no mesmo dia a noite. Pedro e Thiago ficaram 3 dias por lá. A partir dalí nos separamos. Agradeci e agradeço por ter encontrado dois caras super parecido comigo, que toparam fazer essa trip juntos.
Chaltén é uma cidade muito pequena, que tem o parque nacional Los Glaciares como “único ” atrativo. A cidade é cheia de lojinhas de artigos de montanhismo, muitos hostels, cafés e agencias que fazem todo tipo de esporte em montanhas e outros esportes out door. Dentro do parque existe uma montanha muito famosa chamada Fitz Roy. Confesso que essa era a única que conhecia pela internet em Chaltén, mas a cadeia de montanhas forma o Cerro Torre e outras pequenas agulhas ou montanhas que me deixaram com muita muita vontade de voltar. Fiz uma trilha até a Laguna Capri, outro lugar sensacional de onde pude avistar de mais perto as agulhas do Cerro Fitz Roy. Fiquei ali sozinho, observando, num silêncio cortado apenas pelo som do rio formado pelo degelo das montanhas. Lugar mais incrível era aquele…
Infelizmente tive que voltar para meu ônibus que saía as 18h de Chaltén en direção a Calafate. Na manhã seguinte tive um tempo para descansar, tomar um bom café e caminhar um pouco mais pela cidade, já que meu ultimo onibus dessa trip, saía para Río Gallegos as 15h do dia 3 de janeiro, e meu vôo partia de Rio Gallegos ás 3:30 da manhã até Buenos Aires. Em Buenos Aires aproveitei o dia pelo centro, Puerto Madero, Casa Rosada, Calle Florida e voltei para o aeroporto para meu vôo ás 22:00 horas com destino ao Brasil.
Seguem fotos mais ou menos de acordo com o relato. 😉

20140123-234406.jpg

20140123-234449.jpg

20140123-234525.jpg

20140123-234545.jpg

20140123-234613.jpg

20140123-234644.jpg

20140123-234920.jpg

20140123-235004.jpg

20140123-235203.jpg

20140123-235233.jpg

20140123-235318.jpg

20140123-235348.jpg

20140123-235414.jpg

20140123-235444.jpg

20140123-235513.jpg

20140123-235559.jpg

20140123-235636.jpg

20140123-235714.jpg

20140123-235745.jpg

20140123-235817.jpg

20140123-235837.jpg

20140123-235906.jpg

20140124-000012.jpg

20140124-000041.jpg

20140124-000119.jpg

20140124-000158.jpg

20140124-000311.jpg

20140124-000343.jpg

20140124-000410.jpg

20140124-000448.jpg

20140124-000515.jpg

20140124-000618.jpg

20140124-000659.jpg

20140124-000735.jpg

20140124-000804.jpg

20140124-000827.jpg

20140124-000856.jpg

20140124-000933.jpg

20140124-001010.jpg

20140124-001057.jpg

O início do meu blog!

Amigos! Pretendo utilizar esse blog como meio de comunicação e compartilhamento com vocês de coisas legais que podemos fazer por esse mundo, e se eu puder inspirar pessoas também, então terei alcançado meu objetivo! 😉

Vou começar dizendo sobre uma trilha muito legal que fiz ontem (18 de janeiro) na cidade de Florianópolis/SC. A trilha começa na Rua Mata Atlântica, na praia da Joaquina, e termina numa praia chamada Gravatá, uma praia muito linda e com poucas pessoas. A mesma trilha tem variantes que dão acesso a outros lugares, como a praia Mole. O dia tava lindo, e foi uma experiência incrível! Ah, a trilha é de nível fácil/médio!

20140119-193604.jpg

20140119-193628.jpg

20140119-193648.jpg

20140119-193709.jpg